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astrid lacerda

Não há qualquer tipo de igualdade sem que haja igualdade financeira.

EDUCAÇÃO FINANCEIRA —

PARA MULHERES.

Astrid Lacerda trabalha com finanças desde 2017. É mentora de finanças para mulheres, palestrante e fundadora da Money Class Academy.

 

Já cansada de ver estratégias de gestão financeira confusas e ineficientes, desenvolveu uma metodologia que ajudou diretamente – apenas em seu trabalho de consultoria financeira – mais de três mil clientes no “um a um”. Atendeu mulheres de diferentes idades, profissões, classes sociais, provando que o seu trabalho contribuía para a evolução financeira delas.

Atualmente, atua como educadora financeira e ensina finanças pessoais e finanças para empreendedoras com sua própria metodologia, é pós-graduada em "Teoria Psicanalítica: Clínica e Cultura" e estuda a relação da mulher com o dinheiro. 

A Emancipação Financeira da mulher é o que dá autonomia e a força necessária para que todas possam lutar por seus direitos.

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EU TIVE O PRIVILÉGIO DE PODER ESCOLHER.

Conheça a minha história

A minha história com finanças foi marcada por uma mulher fugindo de um relacionamento abusivo, sendo ameaçada de morte e com duas filhas para criar. Ela era órfã, então teve apenas a si mesma quando isso aconteceu. Quando eu digo fugir, é porque essa mulher abriu mão de tudo que havia construído e precisou recomeçar do zero em uma cidade no Nordeste para conseguir – literalmente – sobreviver com duas crianças. Eu tinha 11 anos e essa mulher era minha mãe.

Ao renunciar seu patrimônio – tudo o que havia construído durante a vida, pagou o preço por ser mulher comprando sua própria liberdade. Ela me ensinou com a vida e com as palavras a não depender de ninguém, nem dela mesma – afinal ela já não tinha mais os pais para contar.

Aos 17 anos, quando tomei a decisão de sair de casa, minha mãe se sentou comigo e me ensinou tudo o que eu precisava saber para cuidar do meu dinheiro, mas não só isso, ela me mostrou que eu jamais deveria abrir mão de mim mesma por alguém – ainda me sentia relutante de me mudar para longe dela e da minha irmã, desde então, nossa família se resumia apenas a nós três. Pode não ter sido fácil para mim, mas eu não consigo imaginar o quão difícil foi para minha mãe.

 

Uma frase que ela sempre repetia em várias situações era: você tem essa opção e até recentemente, eu não fazia ideia do significado da palavra “opção”. Eu tive a sorte de crescer com uma mãe me ensinando sobre como me organizar financeiramente, a usar o cartão de crédito, a investir, a viajar, a me arriscar, a correr atrás daquilo que eu acreditava, e o mais importante, eu tive uma mãe que investiu na minha educação. Essa foi a minha realidade, mas essa não é a realidade da maioria das mulheres. Eu tive o privilégio da escolha.

Por mais que você acredite que qualquer pessoa hoje pode escolher, não é bem assim. Quanto mais possibilidades você tem, mais livre você é.Então quando eu digo que dinheiro traz liberdade, é porque ter o poder de escolher, te liberta. Dinheiro torna tudo diferente, mas não te torna diferente. Ele não vai mudar quem você é, mas vai te ajudar a descobrir e a experimentar todo e cada pedaço da sua própria individualidade.

Dentro das possibilidades que eu tinha, as escolhas que eu tive coragem de tomar escreveram a minha história.

E essas escolhas continuarão escrevendo – elas me direcionaram para o trabalho de educação financeira voltado para mulheres.

astrid LACERDA

Em 2016, comecei auxiliando amigas próximas a organizarem o caos que suas vidas financeiras se encontravam, mas em algumas vezes, o cálculo não fechava. Percebi que lidar com dinheiro ia além de fórmulas matemáticas, conceitos e números, me deparei com um buraco muito mais fundo, e eu precisava entender a profundidade da nossa relação com o dinheiro ou melhor, da relação da mulher com o seu próprio dinheiro. Aos 24 anos, me vi cursando uma nova graduação: Psicologia — meu objetivo não era clínica, e sim entender o que eu ainda não conseguia explicar dentro do meu trabalho. Durante a faculdade, encontrei na Psicanálise o aporte teórico que precisava para seguir com meu estudo da relação da mulher x dinheiro com interferências diretas na emancipação financeira da mulher. Clique aqui para ler o meu artigo "As mulheres, a economia do capitalismo e o imperativo da diferença sexual".

 

O meu trabalho com finanças não é sobre números, promessas de riqueza ou sobre uma mentalidade próspera e abundante e sim sobre como fatores socioculturais e históricos influenciam diretamente na maneira a qual lidamos com nosso dinheiro e como nós mulheres precisamos aprender a nos priorizar e entender que ninguém, além de nós mesmas, é responsável em prover a nossa própria segurança.

Biologicamente aprendemos de maneiras distintas, ou dentro do nosso meio é nos ensinado de maneira distinta? Da nossa parte existe uma falta de interesse ao aprender sobre finanças ou seria uma falta de tempo? O quanto a carga mental, relacionada ao papel social de cuidadora atrelado a mulher, influencia na forma de priorizar-se como indivíduo? E qual a sua relação com a culpa? Firmou-se igualdade jurídica entre homens e mulheres, onde os direitos de ambos se tornaram iguais, a mulher passou a dividir com o homem papéis que antes eram exclusivos a eles, como o de prover, mas foi dividido os outros papéis que eram exclusivamente da mulher para que ela pudesse ter tempo de exercer suas novas funções? A falta de tempo para si mesma e a dupla jornada não seriam consequências dessa lacuna que não foi preenchida pela figura masculina?

 

São tantas questões que eu tomei como minha causa a emancipação financeira da mulher e desde então tenho feito o possível para levar o conhecimento que toda mulher precisa para não se submeter a nada menos do que ela merece.

astrid lacerda

CARTAS PARA UMA EMPREENDEDORA

Te convido a conhecer a minha história. 

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